DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AIDS

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O símbolo da luta contra a Aids é um fitinha vermelha retorcida, formando um pequeno “A”. A idéia partiu do grupo Visual Aids, de Nova York, em 1991. Um dos artistas do grupo sugeriu a criação de um símbolo único, de domínio público, que exprimisse a solidariedade em relação aos portadores do HIV. Nos EUA, as fitas amarelas já têm a conotação de dar as boas vindas aos soldados que voltam para casa. Trocou-se o amarelo pelo vermelho, além do desenho mais funcional.

Quando no início de 1991 o ator Jeremy Irons recebeu o prêmio “Tony Awards” com uma fita vermelha presa à camisa, o sucesso foi imediato e duradouro. Em 1992 nascia em Londres a Red Ribbon International, entidade não governamental responsável pelo controle dos usos (e abusos) do símbolo internacional de luta contra a Aids. A Red Ribbon não quer ver o símbolo sendo usado por quem não tem nada a ver com a luta contra a Aids.

Eu achei este duas campanhas contra a AIDS. São desenhos animados um dirigido ao público gay e outro aos heteros.

Gay

Hetero

Comecei minha vida sexual antes da epidemia da AIDS quando ela surgiu vivemos uma época de terror. Ela era conhecida como “peste gay” e fomos alvos de uma campanha pavorosa da mídia. Depois, deste período perceberam que não eram só homossexuais que eram o grupo de risco, aí usuários de drogas foram a bola da vez. Depois, perceberam que havia um aumento de indices preocupantes com mulheres heteros casadas, vitimas de maridos bissexuais ou heterossexuais que contrairam a doença em relações extra conjugais.  Hoje, todos corremos riscos. Sexo sem proteção é impensável. Será?

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Na década de 90, a AIDS estava ligada a morte. Depois com os coquetéis e os avanços da medicina, muitos HIV positivos podem levar uma vida melhor. Por um lado, estes avanços salvaram milhares de vida, por outro, trouxe uma idéia que a AIDS tem cura e assim, uma certa irresponsabilidade em jovens, que ainda transam sem proteção.

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Imagens da campanha da organização francesa AIDES

Meu primeiro teste de HIV foi na década de 90. Sim, antes de receber do resultado do teste fiquei morrendo de medo, claro. Depois, tive um problema muito sério no rim, e tinha que tomar corticóides por 4 anos. Um dos efeitos desta medicação é um enfraquecimento do sistema imunológico. De 4 em 4 meses tinha que fazer uma série de uns 15 exames, que incluía HIV. Graças a Deus e responsabilidade continuo negativo.

Se você pensa em fazer sexo, se gosta de fazer sexo, se quer continuar a fazer sexo, seja gay, hetero, bi, travesti, já sabe: PROTEJA-SE!



3 Comentários

  1. Muito boas essas peças aí.

  2. Muito boas as peças mesmo. Importantíssima a mobilização. Queria aproveitar e divulgar um trabalho que publicamos hoje sobre o tema. Fizemos uma série de pílulas em vídeo sobre a vida com o HIV. Divulgo porque aprendi muito fazendo as entrevistas, e acho legal passar adiante: http://www.garapa.org/2008/12/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids/

    Abraços.


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