Saiba +: prédio de “Homens Trabalhando”

Na matéria que escrevi sobre a exposição Homens Trabalhando para o UOL, não couberam maiores informações sobre como é o projeto da Triptyque, que virou espaço expositivo durante a construção.

emobras.jpg
Entrada do canteiro expositivo de Homens Trabalhando (Foto: Fabio Tavares/UOL)

Para fazer esta matéria, passei uma tarde na montagem da exposição conversando com os arquitetos da Triptyque, formado pela brasileira Carolina Bueno e pelos franceses Greg Bousquet, e Guillaume Sibaud e Olivier Raffaelli, que não pode estar no dia da entrevista. Eles se conheceram na Escola de Arquitetura de Belas Artes de Paris, e se estabeleceram em São Paulo em 2001.

homens_trabalhando_f_0171.jpg
Maquete do projeto da Triptyque Arquitetos na Vila Madalena (Foto: Fabio Tavares/UOL)

O maior problema que eles tiveram com o futuro centro comercial são as águas da chuva que poderiam causar inundações no prédio. A solução para o problema foi um sistema que eles bolaram para captar, tratar e reutilizar a água.

harmonia1.jpg
Perspectiva 3D: frente do futuro conjunto comercial (imagem: Triptyque Arquitetos)

Uma série de tubulações aparentes que percorrem todo o exterior do prédio são conectados a esta estação de tratamento de água e lançam sprays d’água que darão origem a uma parede com vegetação.

harmonia0.jpg
Perspectiva 3D: lateral do futuro conjunto comercial (imagem: Triptyque Arquitetos)

Nós queríamos tornar a água um elemento amigável no projeto, o que deu origem a esta relação entre máquina e orgânico. Estas tubulações aparentes são como as entranhas que colocamos para fora, algo como uma arquitetura do avesso“, explicaram os arquitetos da Triptyque.

harmonia2.jpg
Perspectiva 3D: detalhe do futuro conjunto comercial (imagem: Triptyque Arquitetos)

Para viabilizar a parede verde os arquitetos conceberam um bloco feito com massa de cimento e minérios com buracos onde serão plantados os brotos de vegetação.

Antes nosso escritório ficava aqui na Vila Madalena, que é um bairro com uma vida social e cultural muito intensa. O projeto como um todo busca esta integração, tanto que na fachada um dos elementos principais é o túnel que liga a rua ao estacionamento do prédio, pensado como uma continuação do beco em frente“, finalizam os arquitetos.

E não é que foi boa a festa da Melissa???

Ontem a noite literalmente esquentou. Depois de uns diazinhos bem frios, a noite até que estava quente. Tanto que derrubou meu modelon. Já na entrada a Maria Prata já deu o gongo: “Tira logo este cachecol que está quente e você trabalha com modas”.

Mas nem pense em mágoa-fashion por causa do comentário que eu fiz sobre a Vogue Passarelas. Conversamos sobre o post, e ela me explicou várias coisas dos bastidores da revista, que eu nem de longe imaginava. De qualquer forma, eu disse que o post não tinha intenção de xoxo, que do número anterior para este, cresceu muito, e para ela fazer a Glória Maria. Leia a revista para saber, ok?

A festa era várias em uma. Lançamento da Melissa assinada pela J.Maskrey, que estava bem animada e dançou com a Marina Dias, ao som do Herchcovitch e do Johnny Luxo. Também era aniversário de 2 anos da Galeria Melissa, projeto ímpar do Muti Randolph, responsável também pelo projeto do D-Edge. E a Vogue estava lançando a Vogue Teen.

marina.jpg
J. Maskrey e Marina Dias fazendo pista & pose

Numa pausa para conversa o Herchcovitch falou um pouco da campanha de Verão que promete polêmica em algumas revistas, porque traz uma mulher nua… Fiquei curioso para ver. Nesta festa acabei perdendo a vergonha e resolvi fazer umas fotos com o novo celular. Da próxima vez, faço numa resolução melhor, nhé?

ale1.jpg
Herchcovitch contando da nova campanha de Verão

A designer inglesa J.Maskrey veio direto de Londres acompanhada pelo Edu Jordão, querido amigo de longa data, que avisou que fica por aqui até dia 8 de setembro e volta em novembro com Judy Blame, para mais uma rodada de lançamentos Melissa.

edu.jpg
Edu Jordão que no final da festa disse que já estava de partida para Porto de Galinhas

Na festa, produzida pelo Cacá Ribeiro, as modelos chegaram numa megalimousine preta, usando a nova sandália cravejada de cristais. Depois foi a vez da entrada triunfal de Aline Moraes, linda e loira, posando para os fotógrafos com a Vogue Teen nas mãos, onde ela é a capa.

aline.jpg
Aline Moraes posando para os fotógrafos. Cenário: a bela fachada de Marcelo Rosenbaum

Só deu tempo de ler a revista bem por cima, e tanta conversa acabei ficando sem nenhuma. A missão da Maria (mais uma vez) não é fácil. Fazer uma revista para teenagers, sem ficar com a cara da Capricho e com o padrão que a versão americana alcançou, devem ter sido mais e mais noites e noites sem dormir. Na primeira folheada, ao que tudo indica, parece que é bem boa. [Viu????]

Depois, muita gente acabou indo para o Royal dar uma esticada. Eu, de castigo, tinha reunião hoje cedo e num momento de lucidez, fui para casa.

FORA DE MODA em momento Glamurama, nhé?

PISTA CHIC: PISTA

Agora que você já sabe entrar no clube e que não deve fazer a íntima de quem não conhece, e já tem modelon, vamos ao que interessa: a PISTA.

Desde que o mundo é mundo, que a cena é cena, a dancinha existe. Em 1977, Saturday Night Fever, trouxe a dancinha de John Travolta um hit das matinês&mingaus.


John Travolta: ícone do dancefloor 4ever

Em 1991, “Vogue” de Madonna trouxe a dancinha das bees novaiorquinas para o mundo, Strike a Pose!


Will Ninja considerado o pai do Vogue, que pertencia ao clã “The House of Grace”

No começo da década de 90, Que Fim Levou Robin? da Bebete Indarte e Mauro Borges, gritava: Aqui Não tem Chanel! e o DJ se consagrou com sua mistura de pick up&dancinha na Nation.

Hoje em dia, as coisas mudaram e não sei se a nova geração, que chamo Youngsters, tem algum ícone das pistas.

Eu conheço os véio de guerra e que são ótemas de se encontrar nas pistas e merecem espaço: Luiz Fernando (Superbacanas DJs ), que faz uma mistura de Baiane de Santos e Chacrete como ninguém; a Claudia Lima e a Didi Couto, entidades nagôs, a toda prova; Adriano Costa e sua dancinha nonsense; Claudia Assef e o seu all that jazz, Gláucia ++ com xícara, bule, açucareiro e garrafa, já um clássico…

Tem alguma coisa de globalizante nesta história de coreôs clubbers. Não sei se tem alguém que viaja e atualiza o modo de dançar de todo mundo, ou se faz parte do inconsciente coletivo, mas uma coisa é certa, como se dança aqui, se dança em Londres, NY, Tokio, Paris…

Eu amo uma pista, e digo: Pista é pra dançar. Quer paquerar? Tudo bem, comece lá e depois continue em outro lugar. Quer conversar? Fale pouco e rápido e siga para outro lugar. Ficar gritando na pista é um pavor.

Agora não confunda dancinha com passinho!!! Sorry, mas aquele passinho dos malabares dá meda, dá pavor! Mas se sua praia (ou rave?) é essa…


Aprenda a dançar PSY…afe!