Voto deveria ser livre

Hoje, com mega ressaca, fui votar. Isso depois de anos só justificando o voto, até que meu título de eleitor foi suspenso. Ano passado, tive que tirar um título novo, mudando para São Paulo, já que o meu anterior era de Santos. Claro, que não achei onde guardei o documento e sabia que meu lugar de votação era no colégio Objetivo da Teodoro Sampaio. Só me lembrava disso, porque o colégio aqui perto de casa, na João Moura estava lotado.

Soninha foi minha escolha porque acho ela mais próxima da figura de prefeita que gostaria

Como não tinha muita opção, preferi o “voto livre” do que o “voto consciente”. Explico. A esquerda, se é que ela ainda exista, acha que devemos votar naqueles que tem mais chance de chegar a vitória contra a “direita”. Ou seja, deveríamos votar em Marta contra Kassab e Alckmin. Mas a única candidata a prefeita que eu fui com a cara era a Soninha. Ela me pareceu uma renovação perante a todas as raposas velhas e conhecidas. Então, mesmo sem chances, acabei votando nela.

No candidato a vereador tinha duas opções: Mara Gabrilli, a candidata tetraplégica ou a Nice Mendes, indicação da Claudia Wonder. Os argumentos da Claudia acabaram me convencendo da Nice, e fui com uma “cola” votar nela.

Essa coisa de “voto obrigatório” é uma herança dos tempos ditatoriais e ninguém que está no Poder quer mudar. Claro, afinal se fosse livre, garanto que eles teriam menos de 50% dos eleitores. Porque pouca gente acredita numa mudança nos políticos, sejam de esquerda, direita, centro. O estado que chegamos de descrença, inclusive eu, é tão grande, porque quem poderia ter mudado a história, não mudou: Lula. Ele tem carisma, sim, mas os embroglios do seu partido eu não consigo engolir.

No final, já sabemos que vamos ter segundo turno em São Paulo com Marta e Kassab. Já sabemos, salvo por algum milagre, que o Kassab vai ganhar, já que “herda” os votos de Alckmin e do Maluf.

Confesso, que isso não vai mudar tanto as nossas vidas. Não acredito em politicos. Acredito que os cidadãos é que podem mudar algo e não é só pelo voto. É pela atuação cotidiana, mas isso é uma outra história.

VEGAS 3 ANOS 3 MESES 3 DIAS

Mais um clube histórico fecha as suas portas. Parece que foi tudo muito rápido desde que o Vegas resolveu abrir suas portas na Rua Augusta. Na sexta (03) estava marcada the last dance. Mesmo sabendo que era uma festa para 3000 pessoas, não tinha como não ir. O Facundo Guerra é meu amigo de longa data, então armado de coragem lá fui eu.

No pics, please!!!

Não acredito em festas com mais de 120 pessoas e seus acompanhantes, senão vira festival. Como sempre não consegui chegar cedo, tipo meia noite, e sim, uma da matina. Muita, mas muita gente na porta. A fila dos convidados era maior ainda.

Meu salvador na porta Leando Matulja com Lau Neves

A sorte foi encontrar o Leandro Matulja numa das entradas e ele deu um truque ótimo nos seguranças liberando nossa entrada. Beijos no Elton, um dos melhores mais simpáticos hosts de São Paulo, na Renata Bastos, Fabio Queiroz e Helo Ricci. Subi na área VIP e encontrei muitos amigos por lá: Marcelo Roseunbaum e Cris, Claudia Assef, Daniel Lang, Sachi, Eli Iwasa, Flavia Ceccato, Carol Vasone, Antonio Trigo, Denise Dahdah, Vicente Negrão, Luciana Queroga, Jackson Araújo, Sylvio Martins, ou seja, aquela mistura boa de vários clãs e origens.

Flavia Ceccato que recentemente fechou o Lov.E com seu novo cabelo

De lá deu para ver o show do Glass Candy. A dupla com muita energia levantou o público imenso na pista principal. Quando estava para começar o set do James Murphy e Pat Mahoney resolvi descer para pista. Encontrei na parte intermediária, mais 2 clãs: os abravanados Rick Castro, Lau Neves, Fabio Gurjão e cia e os stylists Daniel Ueda, Thiago Ferraz, Higor Alexandre, mais Fernando Sapupo, Cris, David Pollack, Claudia Guimarães, Geanine Marques. Fiquei ali ao lado do palco, vendo a alegria do James Murphy tocando. Fui para o camarim tomar um pouco de ar e lá fiquei por muito tempo conversando com o Marcos Boffa.

Multidão

Foi ele que avisou que o Efdemin ia começar a tocar na pista 2. Sufoco para sair e atravessar toda a pista, bar e área externa. Mas quando ele começou a tocar, nada melhor. Foi quem eu queria ver e foi a melhor coisa da noite. É do tipo de set cheio de emoção com muita acid house, algumas batidas mais pesadas, vocais. Dancei até dizer chega.

O dia claro, mas sem sol, e eu claro, já de óculos escuros, que ninguém merece. Conversinhas na parte de fora com o Luca Lauri, Renata Bastos, Elton, Luma Assis, gente que trabalha na noite, old generations. Surpresa encontrar a Camila Sarpi, designer de jóias incrível. Ainda deu para falar com Renato Ratier, Spavieri, Camilo Rocha, Carlos Farinha.

Eu e o Facundo no final da festa: FCK THE PARTY (foto do Fabio Tavares para o RRAURL)

Aí é hora de tomar a decisão, ficar por ficar ou ir embora. Dei os parabéns para o Tibira e o Facundo. Ele ainda adiantou que eles vão abrir dois bares novos: um na Augusta, no lugar em que era um açougue e outro na Haddock Lobo, que vai se chamar VOLT. Promete que vai ser incrível. E é claro, estarei lá, enquanto minhas pernas aguentarem. Afinal, o que deu para ver é isso, uma nova geração chegando e os “véios” só saindo quando vale muita a pena.

P.S. As fotos são do FABIO MOTTA. Quer ver mais? Clique aqui. Foi lá que eu vi um monte de gente que nem sabia que estava na festa!